Manaus se prepara para receber, em setembro, especialistas de
renome nacional e internacional para uma grande discussão sobre
‘Economia verde, desenvolvimento e mudanças econômicas globais’. O
assunto é o tema central do 20º Congresso Brasileiro de Economia (CBE),
que acontece na capital amazonense no período de 4 a 7 de setembro.
“Realizado desde 1975, o congresso é o maior evento da categoria no
país e está vindo para Manaus pela primeira vez, trazendo como proposta
uma grande discussão sobre um dos principais temas da atualidade”,
comenta o coordenador do CBE e conselheiro federal de economia, Erivaldo
Lopes.
Já o coordenador científico do evento, professor doutor José
Alberto Machado, complementa reforçando que o tema central “demonstra a
preocupação e o compromisso dos economistas com a busca de soluções que
possam proporcionar desenvolvimento econômico aliado à preservação do
meio ambiente e ao aprimoramento da qualidade de vida para toda a
população”.
“Além das discussões no âmbito científico, teremos exemplos
concretos de profissionais que efetivamente atuam no campo proposto e
trarão ao Brasil e a Manaus suas experiências, por exemplo, em relação
às variáveis que compõem o cálculo econômico que mede a
sustentabilidade”, enfatiza Machado.
Os interessados em participar do congresso podem se inscrever pelo
site do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon/AM) ou
diretamente na página do evento http://cbe2013.org.br/.
Para economistas com registro profissional, a inscrição custa R$ 320,
estudantes com carteira do Corecon pagam R$ 144 e estudantes de economia
sem a carteira pagam R$ 160. Profissionais e estudantes de outras áreas
pagam, respectivamente, R$ 400 e R$ 200.
Debate
Debatido há mais de 40 anos sob as mais diversas formas, o tema
‘desenvolvimento versos ambiente’ ou ‘economia verde’ está cada vez mais
presente na agenda da sociedade contemporânea, sobretudo nesses tempos
de grandes mudanças no cenário econômico mundial.
Enquanto novos blocos regionais se consolidam, outros perdem fôlego
ou são sufocados pela velocidade das transformações tecnológicas que
criam cada vez mais novas demandas, tornando obsoletas o que antes eram
grandes cadeias produtivas.
“Trata-se de um cenário em convulsão e o foco do congresso é
exatamente examinar essas questões, propondo alternativas para o mundo
continuar gerando riqueza sem deixar de incluir no cálculo econômico as
preocupações ambientais e sociais, portanto conservando e não apenas
preservado o meio ambiente”, argumenta Alberto Machado.
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