sexta-feira, 6 de setembro de 2013

176 municípios catarinenses terão plano de resíduos sólidos


 
O Economia Verde e Solidária deve destinar R$ 20 milhões para 41 cooperativas e associações de produção coletiva.
O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos será implantado em 176 municípios catarinenses, de acordo com a declaração do secretário da SDS (Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável), Paulo Bornhausen, na abertura oficial da 4ª Cema/SC (Conferência Estadual do Meio Ambiente) nesta quinta-feira, dia 5, em Florianópolis, que discutiu a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), disciplina a coleta, o destino final e o tratamento de resíduos urbanos e industriais, entre outros. O encontro reuniu cerca de 200 pessoas para discutir as propostas apresentadas nos dez eventos regionais, que foram realizadas entre junho e agosto, e que serão levadas à 4ª CNMA (Conferência Nacional do Meio Ambiente).
"Colocamos a secretaria à disposição de todos os municípios e vamos auxiliar aqueles que não estavam com o plano em andamento para que todas as cidades catarinenses tenham", disse o secretário.
O debate sobre a PNRS, aprovada em agosto de 2010, foi dividido em quatro vertentes: produção e consumos sustentáveis, redução dos impactos ambientais, educação ambiental e geração de emprego e renda. Cada um destes eixos recebeu cinco propostas nos eventos realizados nas dez regiões hidrográficas do Estado, totalizando 200. Durante a 4ª Cema/SC, as propostas serão discutidas e 20 serão apresentadas no encontro nacional, que será de 24 a 27 de outubro, em Brasília.
A secretária-adjunta da SDS, Lúcia Dellagnelo, falou sobre a análise feita sobre as sugestões apresentadas. "Ficamos muito felizes, pois vimos que o que está vindo da base está alinhado com o que a SDS está propondo em termos de políticas públicas", assinalou. Ela destacou programas da pasta, como os Distritos de Inovação, que serão implantados em onze regiões do Estado, o Economia Verde e Solidária, que destinará R$ 20 milhões para 41 cooperativas e associações de produção coletiva, além do projeto que está sendo desenvolvido com uma abordagem inovadora de educação para o desenvolvimento sustentável nas escolas catarinenses.
Sobre outros programas da SDS ligados ao meio ambiente, o secretário Paulo Bornhausen da importância do levantamento aerofotogramétrico, entregue a todos os municípios; dos Planos Municipais de Saneamento, disponibilizados para os 179 municípios com menos de 10 mil habitantes; do fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas; e do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Administração Pública de Santa Catarina. "A SDS trabalha com três setores em conjunto: meio ambiente, desenvolvimento econômico e tecnologia. Nosso lema é a criação de uma Nova Economia Catarinense, trabalhando estes três eixos para uma melhor qualidade de vida para todos os catarinenses", concluiu

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