sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BABAÇU SUSTENTÁVEL

qualidade de vida e trazer uma nova forma de desenvolvimento sustentável para a comunidade do Joana D’arc I, zona Rural de Porto Velho, essa é uma das propostas fundamentais do projeto equilíbrio do meio ambiente com manejo da cadeia produtiva do babaçu, coordenado pela ONG Raiz Nativa em parceria com a Fundação Banco do Brasil e ASPROELI (Associação dos Produtores e Produtoras Rurais entre Linhas).
Neste ultimo sábado a inauguração oficial do projeto, trouxe uma nova perspectiva de vida para os moradores do Joana D’arc I, pois com a fabricação de produtos oriundos do manejo do babaçu, a renda dos moradores da comunidade pode aumentar até um salário mínimo, dinheiro que vai cair muito bem em um local que passa por tantas dificuldades de acessos básicos.
Estiveram presentes na inauguração do projeto representantes de diversos setores públicos e privados, como o SEBRAE (Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário), SEMA (Secretária Municipal do Meio Ambiente), SEMAGRIC (Secretária Municipal de Agricultura) e EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural).
De acordo com a Coordenadora Geral da ONG Raiz Nativa, a bióloga Elizabete Ribeiro Rodrigues, o principal vetor de partida para esse projeto é a interação com a comunidade que respondeu positivamente e participou ativamente de sua implantação.
“È muito bom quando percebemos que a comunidade está engajada em um projeto dessa magnitude, pois apenas com a participação em conjunto de todos é que podemos conseguir chegar a um ponto de bem comum”, afirmou Elisabete Ribeiro.
Segundo Elias Correa, diretor da Raiz Nativa, antes da implantação do projeto dentro da comunidade, o babaçu era desperdiçado.
“A comunidade estava desperdiçando um recurso que hoje pode ser revertido em benefícios para todos, com as aulas de manejo e coleta do babaçu, uma nova consciência sócio-ambiental está começando a ser demonstrada pelos agricultores”, afirmou Elias Correa.
Dentro da região do assentamento Joana D’arc I, existe cerca de 60 hectares da planta, que agora pode ser transformada em uma produção de até vinte mil litros de óleo de babaçu, além da fabricação de bio-jóias, produto muito valorizado principalmente na Europa