sexta-feira, 7 de março de 2014

Ministério do Ambiente assinou protocolo com a Câmara Municipal de Sintra

 
 
O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, reforçou hoje a necessidade de defesa da "economia verde" na fase pós-‘troika’, na assinatura do protocolo que cria o Conselho Estratégico Ambiental de Sintra (CEAS).
"Este protocolo, na prática, cria condições para uma maior proximidade ao nível da decisão entre a administração central, dos serviços do Ministério do Ambiente, e os departamentos da câmara municipal", salientou o ministro Jorge Moreira da Silva, sobre as vantagens da criação do CEAS.
"Existe não apenas uma grande simbologia, mas uma grande utilidade prática desta iniciativa", frisou o governante, acrescentando que o CEAS é um exemplo do novo relacionamento que os organismos públicos devem promover após a saída da ‘troika’, no sentido do "desenvolvimento e criação de emprego".
Na opinião de Jorge Moreira da Silva, Sintra é o concelho ideal para testar a criação de uma estrutura que senta à mesma mesa as diversas entidades, numa lógica de partilha de informação.
A zona costeira e a reabilitação urbana são algumas das áreas que precisam de uma maior intervenção, defendeu o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS).
O autarca apontou a revisão do Plano Diretor Municipal como uma das prioridades da câmara, que deve ser visto "como um instrumento político" para mostrar aos empresários onde e como podem investir no concelho.
O protocolo visa criar uma maior articulação entre o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e o município de Sintra - que possui uma área classificada como Património Mundial - "no domínio do ambiente, da conservação da natureza e do ordenamento do território".
A nova estrutura será presidida por Francisco Nunes Correia, ex-ministro do Ambiente. "O funcionamento do CEAS não dispensa a observância e o cumprimento dos procedimentos legal ou regulamentarmente previstos", lê-se no protocolo.
No documento acrescenta-se que "as deliberações do CEAS assumem caráter consultivo e informativo, não se substituindo às atribuições e competências legais dos serviços, organismos e entidades nele representados".
Do lado do ministério serão designados representantes do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, do Parque Natural de Sintra-Cascais, da Agência Portuguesa de Ambiente, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana.

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