sábado, 8 de março de 2014

Obras da MRV Engenharia ganham nova vida por meio da reciclagem

 

 

Fabricação de chapéus de muro e pingadeiras é realizada no próprio canteiro por meio da moagem dos resíduos

Nas obras da MRV Engenharia, em Uberlândia, resíduos chamados “Classe A”, como restos de bloco, sobras de cerâmica, argamassa e corpos de prova de concreto estrutural rompidos ganham nova vida por meio da reciclagem. Moídos e aglutinados em um agregado reciclado, são transformados em peças e passam a compor a estrutura dos muros dos residenciais nos chamados chapéus de muro e pingadeiras.
O processo contribui significativamente para a redução de resíduos produzidos no canteiro e descartados no meio ambiente, também significa a redução de custos para a construção, já que a empresa não compra mais as peças para concluir os muros dos empreendimentos. “O processo se dá a partir da moagem dos resíduos. Assim, é desenvolvido o traço para o concreto e unta-se a forma com desmoldante a base de água. Após isso, preenche-se as formas que são desenformadas no dia seguinte para a aplicação das peças nos muros. Produzindo a peça no próprio canteiro, a construtora economiza e ainda abre mais postos de trabalho na obra”, explica Rafael Rodrigues de Oliveira, engenheiro ambiental da MRV Engenharia.
Segundo Oliveira, a ideia surgiu dentro do Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PRGRCC), que prevê diversas ações para reaproveitar os resíduos gerados no processo construtivo dos empreendimentos, evitando o descarte em caçambas de entulho. O processo deu tão certo que já gera economia de 60% na compra de peças pré-fabricadas e ainda possibilita a confecção de peças com mais qualidade. “Além disso, ganhamos com a redução de viagens de caçambas, com a organização e limpeza nos canteiros de obra e geramos resultados positivos para o programa (PGRCC)”, completou. A estreia das pingadeiras e chapéus de muro fabricados a partir de material reutilizado foi no residencial United Kingdon, em Uberlândia. A ideia é que o agregado reciclado possibilite a produção de outras peças como caixas de passagem, calçadas, chapéus da calçada no perímetro do bloco, tampas de caixas e outras peças sem função estrutural. A MRV planeja utilizar o processo em todos os seus canteiros daqui pra frente.

Reciclagem
Economia.
Nas obras da Regional Triângulo Mineiro, a MRV já registra 14.257,17 m³ de entulho que deixaram de ser descartados na natureza e uma economia de R$ 288 mil, apenas com a redução das c

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