sábado, 5 de outubro de 2013

ONU define prioridades para o desenvolvimento sustentável no pós-2015

 

 

O presidente da Assembleia Geral da ONU, John Ashe, e o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, falaram neste domingo (22) com mais de 1.100 representantes da sociedade civil sobre as prioridades para o desenvolvimento sustentável global, nos anos seguintes ao término do ciclo de desenvolvimento atual, em 2015.
“Entrar na agenda de desenvolvimento pós-2015 vai exigir níveis de colaboração entre todos os parceiros de uma forma inédita”, disse Ashe a milhares de participantes reunidos na sede das Nações Unidas, em Nova York, e aos que participaram via webcast.
Pedindo mudança coletiva nos “negócios usuais”, Ashe solicitou a inclusão da sustentabilidade na forma como “nós planejamos, vivemos, fazemos negócios e buscamos o lazer”.
“Este é o maior desafio que enfrentamos, como ter absolutamente todos a bordo na maneira em que nós definimos, abordamos e implementamos a agenda de desenvolvimento pós-2015”, disse o presidente da Assembleia.
A reunião deste domingo antecede o evento especial da Assembleia Geral nesta quarta-feira (25) para fazer um balanço do progresso e renova o compromisso para alcançar até 2015 as oito metas de combate à pobreza, conhecidas como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Além disso, o encontro lança as bases para uma agenda sustentável pós-ODM.
De terça-feira (24) até o dia 2 de outubro ocorrerá o debate geral da 68ª sessão da Assembleia Geral, durante o qual chefes de Estado e de Governo e representantes dos 193 Estados-membros da ONU farão pronunciamentos oficiais. Como é tradição desde a primeira Assembleia Geral, que aconteceu em 1947, o Brasil abrirá o debate.
Durante o encontro, Jan Eliasson ressaltou que as pessoas querem viver sem medo da violência ou do conflito, exigindo que as autoridades protejam o meio ambiente.
“O Sistema da ONU vai continuar a fazer o seu melhor para garantir que as vozes e ideias de pessoas de todo o mundo sejam trazidas para o debate, tornando-se um processo real ‘Nós os povos’”, disse Eliasson, em referência ao preâmbulo da Carta das Nações Unidas.

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