sexta-feira, 15 de junho de 2012

Fecilcam funda incubadora de Economia Solidária


Para auxiliar na criação e desenvolvimento de empreendimentos de economia solidária na região, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecilcam) passa a contar com a Incubadora Universitária de Economia Solidária de Campo Mourão (Iesolcam).

A formalização do projeto aconteceu nesta semana e tem como objetivo atender as demandas existentes entre os municípios que integram a Comcam. A proposta é que funcione multidisciplinarmente, integrando professores e acadêmicos da universidade com a comunidade.

A Iesolcam funcionará na mesma sala do Nepe e a Cooperativa das Costureiras de Lirial São Luiz (Cooperlira), de Araruna, pode ser o primeiro empreendimento solidário incubado. Os membros fundadores, professores Adalberto Dias de Souza, João Marcos Borges Avelar e Sérgio Luiz Maybuk, já iniciaram um trabalho com as cooperadas para colocar em prática as atividades da incubadora.

Segundo o coordenador da Iesolcam, professor Sérgio Luiz Maybuk, a partir deste mês a incubadora se constitui como um programa permanente da instituição e é etapa fundamental do projeto que desenvolve para o TIDE (Tempo Integral de Dedicação Exclusiva).

O ex-diretor da instituição, José Pochapski, é um dos fundadores da incubadora e salienta que a Unespar/Fecilcam terá força para apoiar empreendimentos de Campo Mourão e região com a Iesolcam. “Como é uma instituição reconhecida, essa iniciativa da Unespar/Fecilcam vai incentivar a economia solidária nos municípios da região. Em Campo Mourão também está em criação o Conselho Municipal de Economia Solidária o que vai fornecer subsídios para que seja instituída uma lei específica para o assunto”, aponta.

ATUAÇÃO – A Iesolcam nasce com 23 membros fundadores que poderão atuar de duas formas no projeto. Em um dos casos, poderão ser elaborados projetos, inclusive concorrendo em editais de qualquer esfera de governo ou mesmo de instituições não governamentais, desde que sejam multidisciplinares e se enquadrem na política de Economia Solidária.

Outra possibilidade é atuar como conselheiros tanto no que se refere a decisões de quais entidades deverão ser beneficiadas com editais específicos, quanto fiscalizar os atos da Coordenação Geral e demais andamentos de projetos, para que nada desabone o nome da incubadora.

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