domingo, 17 de junho de 2012

Lixo eletrônico pode ser reciclado no Paraná em Ação


Estudantes e uma organização não governamental participam do Paraná em Ação, em Palotina, no Oeste do Estado, mostrando aos visitantes como descartar equipamentos eletrônicos e outros tipos de resíduos ou reciclar materiais. A feira de serviços gratuitos, coordenada pela Secretaria de Relações com a Comunidade, começou sexta-feira (15) e termina ao meio-dia deste domingo (17).

Os alunos do curso técnico de meio ambiente, da Escola Estadual Luiz Augusto Moraes Rego, fazem coleta de aparelhos ou peças eletrônicos que não são mais usados. Segundo a aluna Bruna Engelsing, esses equipamentos se tornam obsoletos muito rápido e as pessoas não sabem como descartá-los de forma adequada, sem prejudicar a natureza, “Existem muitos metais pesados que compõe esses equipamentos e poluem o meio ambiente”, completou a estudante.

Os estudantes de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná - Campus Palotina – fazem oficinas para ensinar a montar “mosquitéricas”. Com garrafas pet é possível construir uma espécie de “armadilha” para o mosquito da dengue, e assim diminuir a população do mosquito.

PILHAS – O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apresenta o trabalho da organização Fukoaka, que trabalha com a reciclagem ou recolhimento de pilhas, baterias de celular, bitucas de cigarro, óleo de fritura, medicamentos vencidos, lâmpadas, resíduos eletrônicos e reatores de luminárias. Segundo o coordenador da ong, Edson Sadão Imoto, que também faz parte da ouvidoria do IAP, a principal preocupação é com a água. “Temos que preservar o local onde as próximas gerações vão viver”.

SERVIÇOS – Os visitantes estão aproveitando o Paraná em Ação para usufruir os serviços oferecidos pelo Governo do Estado e prefeitura local, como confecção de documentos (RG, CPF e carteira de trabalho), exames de saúde, atendimentos na área jurídica, cadastro para os programas do governo e inscrição para casamento coletivo. “É a oportunidade de resgate da cidadania e inclusão social, onde o Estado vai ao encontro das pessoas”, disse o secretário de Relações com a Comunidade, Rene Pereira da Costa. Há também atividades de cultura e lazer.

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