O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio
Raupp,afirmou que é preciso considerar igualmente os setores econômico,
social e ambiental para tratar de questões referentes à economia verde e
à estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável, durante a
sua participação no Fórum de Ciência, Tecnologia, Inovação e
Desenvolvimento Sustentável, na Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro (PUC-Rio), no dia 11 de junho (segunda-feira).
Raupp enfatizou que o potencial de biodiversidade brasileiro, ao
lado dos avanços recentes do país no campo social e da capacidade de
produzir energia limpa, permite que o Brasil faça uma "transição mais
rápida e segura para a economia verde inclusiva", tema principal da
Rio+20. O conceito é definido pelo Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (Pnuma) como uma "economia que resulta em melhoria do
bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz
significativamente riscos ambientais e escassez ecológica".
Para Raupp, é importante o uso de uma economia verde inclusiva
como ferramenta para a implementação do desenvolvimento sustentável, que
contemple os três pilares destacados anteriormente. “A economia verde
deve promover a geração de empregos, a inovação tecnológica, a ciência, a
inclusão social e a conservação dos recursos naturais, e não ser
utilizada como pretexto para a imposição. Para nós, essa questão de
inclusão social e crescimento é fundamental”, disse.
O ministro também destacou as principais políticas do MCTI no
setor ambiental: a prevenção e mitigação de desastres naturais, o apoio
ao controle do desmatamento, o fortalecimento da pesquisa oceanográfica,
a preservação da biodiversidade, o estímulo às energias renováveis, a
prevenção da desertificação e a promoção de tecnologias assistivas, que
buscam tanto a inclusão social quanto a preservação ambiental. Raupp
ratificou ainda a importância da Rio+20 para a criação de metas
sustentáveis.
“Um dos resultados palpáveis da Rio+20 deve ser o estabelecimento
de novas metas universais de desenvolvimento sustentável para todas as
nações, com o objetivo de fornecer um espaço seguro de operação para
toda a humanidade no presente e para futuras gerações, ao assegurar que
respeitamos os limites planetários”, apontou.
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