o Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Antonio Patriota,
falou sobre a situação das negociações do documento que será apresentado
aos Chefes de Estado na Rio+20, além de detalhar o exemplo do Brasil na
Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável da ONU. “Até o fim da
Rio+20 teremos um documento ambicioso, apontando direções e
estabelecendo orientações para os próximos anos. Esta Conferência tem um
formato inovador, prevê 10 mesas redondas, que chamamos diálogos,
envolvendo representantes da sociedade civil, setor privado, meio
acadêmico, jovens, mulheres, representantes de uma variedade grande de
interesses”, afirmou o Ministro.
O desafio agora é a elaboração das metas, que devem ser vistas pelo
prisma dos três pilares: econômico, social e ambiental. “Devem ser
aplicadas por todos os países, indistintamente de seu grau de
desenvolvimento, orientadas para objetivos globais”. O capítulo sobre
Economia Verde está sendo simplificado com base em alguns entendimentos
fundamentais. “O Brasil defende a ideia da Economia Verde inclusiva, um
paradigma do Desenvolvimento Sustentável que tenha muita ênfase no
desenvolvimento social, além do ambiental e econômico”.
De acordo com Patriota, a ideia da erradicação da pobreza já aparece
destacada nos primeiros parágrafos do documento. “Economia Verde não é
um empecilho, é um conceito aberto, em construção, e que pode ser
adaptado ao nível de desenvolvimento de cada país. É uma ideia
renovadora que possui uma relativa flexibilidade”.
O Embaixador destacou que o Brasil já possui algumas das facetas do
Desenvolvimento Sustentável, tais como “a matriz energética, renovável
em quase 50%, a diminuição nas taxas de desmatamento na Amazônia, além
da adoção de metas voluntárias no objetivo de diminuir as emissões de
gases de efeito estufa entre 36% e 39%, em relação à projeção para
2020″.
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