Começou a funcionar a chamada “Bolsa Verde”, entidade ligada à
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Seu objetivo será comercializar
Cotas de Reserva Ambiental – CRAs – novos papéis que segundo o
recém-aprovado Código Florestal podem ser emitidos em correspondência
com as áreas preservadas das propriedades rurais, quando ultrapassam o
limite obrigatório da
reserva legal, somadas às áreas de preservação permanente (APPs).
Funcionando esse processo, ao invés de um agricultor comprar uma área
para compensar a falta de sua reserva legal, ele pode adquirir CRAs,
como se fossem ações lastreadas em ativos ambientais. O
conceito que origina os CRAs é contemporâneo e se insere no contexto da
economia verde Mecanismos como esse facilitam a compensação da reserva
legal e remuneram os agricultores preservacioanistas. Não se defende a
biodiversidade apenas com discursos, nem somente com mecanismos de
comando e controle, embora estes jamais podem ser dispensados. O meio
ambiente, quando gera negócios, cria renda e estimula a sua preservação.
Agenda ambiental positiva.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário