terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Centro de Economia Solidária para Norte de Minas





Foi inaugurado em Montes Claros o Centro Multifuncional de Referência em Economia Solidária e Desenvolvimento Local, o primeiro espaço em Minas Gerais destinado, exclusivamente, ao fomento e comercialização de produtos fabricados por empreendimentos quilombolas, indígenas e ribeirinhos.


O espaço é fruto de convênio entre a Sete (Secretaria de Trabalho e Emprego) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e vai beneficiar a comunidade quilombola do Brejo dos Crioulos, presente nos municípios de  São João da Ponte, Varzelândia e Verdelândia, no Norte de Minas.
Também vai beneficiar os indígenas Maxakali, no Vale do Mucuri, em três porções de terras descontínuas nos municípios de Santa Helena de Minas, Bertópolis, Ladainha e Teófilo Otoni, e pescadores das comunidades ribeirinhas de Salto da Divisa, Jacinto e Almenara, no Vale do Jequitinhonha, além de produtores locais de Montes Claros.
“Essa inauguração é a soma de muitos esforços, reunidos por um único objetivo: a valorização das comunidades tradicionais, normalmente esquecidas, deixadas de fora do mundo do trabalho. Nosso grande sonho é ver os produtos dos empreendimentos econômicos solidários expostos nos supermercados, reconhecidos por toda a sociedade”, afirmou o secretário da Sete, Hélio Rabelo.
O Centro funciona no prédio da Diretoria Regional da Sete em Montes Claros, onde também está a unidade de atendimento ao trabalhador do Sistema Nacional de Emprego (Sine), a Coordenação Estadual do Programa Projovem Trabalhador/Juventude Cidadã e um dos cinco Núcleos de Inclusão Produtiva de Montes Claros.
Jovens garantem profissão na área da Construção Civil
Também na terça-feira (18), aconteceu a formatura de 85 alunos montesclarenses dos cursos gratuitos de pedreiro de alvenaria, pintor, bombeiro hidráulico e auxiliar de eletricista de instalações com NR-10, e de 31 alunos do município de Capitão Enéas, formandos no curso de marceneiro.
Os cursos, com carga horária entre 160 e 240 horas, também foram ofertados a partir do convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio do Projeto de Inclusão Produtiva, e realizados em parceria com a Fundação Vale do Gorutuba (Funvale) e com a Associação Artesanal do Norte de Minas (Aarsonorte).
Os alunos são membros de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. Além de material didático gratuito, eles também recebem lanche e vale-transporte – para aqueles que se deslocam mais de dois quilômetros.
Além da qualificação profissional, o Projeto de Inclusão Produtiva tem como principal eixo os Núcleos de Inclusão Produtiva (NIP), tendo sido implantados 25 no Estado para o acompanhamento dos empreendimentos individuais, familiares e coletivos no município sede e região, num total de 75 cidades beneficiadas.
Em Montes Claros, foram implantados cinco NIP que abrangem os municípios de Mirabela, Capitão Enéas, Itacambira, Glaucilândia, Bocaiúva, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Japonvar, Varzelândia e Ibiracatu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário