O Foro de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, formado por ministros de mais de 190 países, vai atuar em busca da consolidação das metas e dos objetivos definidos durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho de 2012. O Brasil é um dos presidentes do foro. As reuniões informais ocorrem a partir de janeiro de 2013 e, em setembro, dias antes da Assembleia Geral das Nações Unidas, haverá a primeira reunião formal do grupo.
"O foro tem caráter universal e servirá para coordenar os esforços internacionais na área de desenvolvimento sustentável e dar coerência às ações das Nações Unidas nessa área, para evitar duplicidades, mandatos equivocados e dar rumo político ao debate", afirmou à Agência Brasil o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral de meio ambiente, energia, ciência e tecnologia do Ministério das Relações Exteriores e coordenador-geral da Rio+20.
A criação do grupo foi a
alternativa dos negociadores internacionais durante a Rio+20 para
assegurar que o debate sobre um novo modelo de desenvolvimento tenha a
mesma importância que os demais temas tratados nos vários segmentos das
Nações Unidas.
Segundo ele, as decisões
tomadas pelas autoridades terão poder de determinação para as outras
áreas da Organização das Nações Unidas (ONU). "Nesses órgãos, os Estados
vão decidir o que fazer", acrescentou Figueiredo, lembrando que as
reuniões preliminares deverão ser concluídas até maio.
Integrarão o
Foro de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
ministros das áreas econômica, social e ambiental de mais de 190
países. A agenda global será definida pelo grupo. Os ministros devem
analisar relatórios regionais e estabelecer as primeiras recomendações
de consumo e produção sustentáveis, que devem balizar políticas
nacionais nos próximos dez anos.Importância do tema na ONU
Nas reuniões preliminares, um grupo de 30 pessoas coordenará as atividades. O Brasil será representado pelo embaixador André Correa do Lago, diretor do departamento de meio ambiente e temas especiais do Ministério das Relações Exteriores e negociador-chefe da Rio+20.
O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado informou que o Brasil é um dos copresidentes das negociações de criação e institucionalização do foro, que deverá se reunir pelo menos uma vez por ano.
A criação do grupo foi a alternativa dos negociadores internacionais durante a Rio+20 para assegurar que o debate sobre um novo modelo de desenvolvimento tenha a mesma importância que os demais temas tratados nos vários segmentos das Nações Unidas.
Os negociadores dizem que serão feitos esforços para que, na primeira sessão de alto nível sobre sustentabilidade, as autoridades consigam avançar também em relação às metas que terão de ser adotadas por todos os países a partir de 2015.
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