sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

LIXO ORGÂNICO

Na casa da Engenheira Ambiental Adriana Galbiat, as palavras de ordem são reciclagem, reaproveitamento e preservação. Ela é adepta as coleta seletiva. A vantagem, segundo Adriana, foi a diminuição do lixo produzido, além de reciclar as matérias-primas que serão usadas em outros processos. ”O consumo aumento e nós não temos aonde colocar o lixo“, disse.

De acordo com a engenheira, é importante separar os materiais orgânicos dos inorgânicos antes de enviar à reciclagem para não inviabilizar os dois processos. Os materiais recicláveis são facilmente encontrados em casa. “Separamos os materiais de acordo com a destinação que ele vai ter depois”, afirmou.

O envelope da correspondência e a caixa de sabão em pó, por exemplo, podem ser reaproveitados na reciclagem ou como alternativa para a reutilização doméstica. “O saco que vem a ração é muito bom para fazer mudas, colocar terra. É mais resistente”, explicou. Todo o material que Adriana separa é encaminhado a uma cooperativa de catadores.

Reaproveitamento na cozinha

O lixo da cozinha também é reutilizado pela engenheira. A casca e a semente do mamão, assim como outros materiais orgânicos são guardados em uma lixeira separado dos materiais recicláveis. O lixo úmido tem destino certo: O quinta da casa. Ela transforma o material em adubo orgânico por meio da compostagem.

Compostagem

Para fazer compostagem é preciso reservar um pequeno espaço com terra, ter um caixote de madeira, gramas ou folhas secas. “O lixo orgânico tem chorume; São líquidos que saem e que se nós deixarmos escorrer pode manchar o piso e causar mau cheiro. O ideal é ter um espaço com terra para colocar o caixote em cima”, explica.

O próximo passo é fazer uma camada espessa de folhas secas ou grama em baixo do caixote para absorver o excesso de líquido que escorre. Se não tiver uma boa drenagem, os restos orgânicos ficaram embebidos no chorume e causarão mau cheiro do mesmo jeito.

Depois, é preciso depositar o lixo em cima da camada de criada com pelas folhas ou grama. Restos de comida também são permitido, mas o cuidado deve ser maior, colocando mais palha e espalhando o material, não deixar acumulado. No caso de verdura e cascas de frutas o volume pode ser maior.

O passo final é cobrir o material com mais uma camada de grama ou folhas secas para evitar a presença de moscas. “A palha equilibra a composição entre carbono e nitrogênio necessário para a fermentação acontecer”, explicou Adriana.

Essa foi a primeira camada de um processo de compostagem que pode durar seis meses. Durante esse período, os materiais orgânicos que serão adicionados ao caixote devem ser feitos da mesma maneira. Encerrado o processo, o material depositado vira adubo quando misturado com a terra.

Além das vantagens do adubo gerado pela compostagem, o material reaproveitado pode eliminar problemas nos lixões. “O acúmulo de matéria orgânica no lixão gera problemas com insetos, roedores, transmissão de doenças, além de produzir o metano, um gás de efeito estufa que é inflamável