sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

RECICLAGEM NO CEARÁ

Com isenção de impostos, espaço do setor agregaria todas as empresas que lidam com resíduos sólidos

O mercado de reciclagem cearense, que movimenta cerca de R$ 39 milhões mensalmente, quer viabilizar agora a criação de um Polo Verde no Estado. O espaço agregaria todas as empresas que trabalham com resíduos sólidos, onde teriam completa isenção de impostos. Assim, empresas de reciclagem, de transformação e de equipamentos para o trabalho poderiam negociar livre de tributos. "Tenho o reciclador, que vende para o transformador, que negocia com o comércio.

Além disso, tem as fábricas de máquinas e equipamentos. Eles trabalhariam em forma de condomínios, reduzindo a despesa comum das empresas. Com tudo isso, podemos trazer ainda mais indústrias e fortalecer a economia do Estado", explica o presidente do Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais no Estado do Ceará (Sindiverde), Marcos Augusto Albuquerque.

A ideia ainda está em fase de elaboração, portanto não há previsão do valor que deverá ser aportado para a realização do empreendimento, mas as discussões para efetivação do Polo terão continuidade na primeira reunião do ano da Câmara Setorial de Resíduos Sólidos da Adece (Agência de Desenvolvimento do Estado), que deve ocorrer no próximo mês.

Caso avancem as negociações com o Governo Estadual, a expectativa é de que a área industrial de reciclagem comece a operar até meados do quarto trimestre, antes da próxima edição do Recicla Nordeste, marcada para os dias 3, 4 e 5 de novembro, no Centro de Convenções de Fortaleza. "O objetivo do sindicato é começar a funcionar ainda neste ano, antes da próxima feira. Ainda temos que adquirir terreno e fazer galpões", afirma